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terça-feira, 22 de maio de 2012

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Redação destacada pela Fuvest traz mensagem contra reitor da USP


Um dos textos destacados pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) entre as 29 melhores redações da seleção 2012 da Universidade de São Paulo (USP) continha uma mensagem subliminar contrária ao reitor da instituição, João Grandino Rodas. O autor da redação, cujo nome não foi divulgado, reforçou algumas letras do texto de forma que, reunidas, formassem a frase "fora Rodas, fora PM".
A redação que trazia a mensagem era a de número 15 e já foi retirada do ar. "A redação não deixa de ser de bom nível, mas não queremos incentivar esse tipo de comportamento em futuros candidatos", explica a assessoria de comunicação da Fuvest. A instituição esclarece que a banca de avaliadores escolhe as melhores provas baseada em critérios como não fugir do tema, apresentar um bom encadeamento de ideias e boa expressão de pensamento. O texto em questão teria sido avaliado nestas bases e considerado de bom nível, e a mensagem não teria sido percebida pela banca.
A assessoria de comunicação da USP informa que a universidade não se posicionará sobre o assunto.
As melhores redações do vestibular 2012 da USP foram divulgadas pela Fuvest na última quarta-feira, e podem ser conferidas no site da instituição.
Entenda o caso
A retirada da Polícia Militar (PM) da USP é recorrente na pauta de reivindicações dos estudantes. As manifestações começaram no dia 27 de outubro de 2011, quando PMs flagraram no campus três alunos com 21,8 g de maconha. Os colegas tentaram impedir a detenção e houve confronto. Dias após o episódio, o prédio da reitoria foi tomado por um grupo de estudantes em protesto, que só saiu após a PM cumprir uma ordem da Justiça de reintegração de posse. Os alunos exigiam, além da saída da PM, a mudança do atual reitor, João Grandino Rodas.


Fonte:Terra

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Poesia - Raul


Se preocupar com que?
Se preocupar com quem ?
Como já dizia Raul,
é tudo da lei !

Por:Vinicius Macedo

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Poesia - Melhor que diploma


Poeta não sei se sou
sei que é o amor,
isso é melhor,
do que diploma de qualquer
doutor ,pois, amor é que nem o mar,
que veio pra nós refrescar,que nem a chuva
que cai do céu pra molhar.

Vinicius Macedo

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

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domingo, 13 de maio de 2012

Próxima Redação


Amanha relatamos sobre redes sociais ,seu lado bom , e seu lado ruim , como eu sou aprendiz ainda ,não é muito boa , mas, irá melhorar . . .

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Alunos e professores protestam contra redação do Enem em PE

Crédito: Shutterstock.com

Um grupo de 23 mil professores e alunos em Pernambuco resolveu protestar através da internet contra o Exame Nacional do Ensino Médio. Eles questionam os critérios e querem que a correção da redação volte a ser feita pela Covest, comissão que cuida do vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), como ocorria até dois anos atrás. De acordo com o portal g1, eles criaram um grupo de discussão em uma rede social que em sete dias atraiu milhares de pessoas incomodadas com a situação.

» A dieta do sucesso no Enem: O que comer para melhorar seu desempenho na prova
» Modernismo é tema recorrente no Enem, entenda
» O que falta é repertório, diz professor sobre redação do Enem 2012

Segundo a professora de Literatura e Redação, Flávia Suassuna, o que está sendo questionado é a uniformidade dos critérios de avaliação que num país diverso, enorme e populoso como o Brasil, é impossível. A professora Fernanda Bérgamo explica que a nota da redação tem essa capacidade de elevar a nota geral do aluno ou derrubá-la, e aí impossibilitar a vaga na universidade.

Da internet o assunto foi parar na UFPE. O criador da comunidade foi chamado para uma conversa e saiu do local com esperanças de uma possível mudança na avaliação. Em nota, o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, disse que vai discutir o assunto com o conselho coordenador de ensino, pesquisa e extensão da universidade, mas não informou quando esta reunião deve acontecer.

O Ministério da Educação (MEC) explicou que pretende criar parâmetros mais objetivos para a correção das redações do Enem. Segundo o MEC, os novos critérios de avaliação devem ser implantados já este ano. “Não cabe à Covest entrar nessa discussão. A Covest implementa as decisões tomadas no âmbito da UFPE”, esclarece Armando Cavalcanti, presidente da Covest.

Fonte Uni>ersia

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

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Fizeram Historia:Raul Seixas


Vamos falar do grande ídolo da música brasileira, Raul Seixas



O ano é 1945. O ano que soltaram a bomba atômica. Foi no dia 28 de junho que Raul Santos Seixas chegou neste planeta. Filho de Dona Maria Eugênia Santos Seixas com o engenheiro ferroviário Raul Varella Seixas, nascido na capital da Bahia, Salvador.

A vasta biblioteca do pai foi seu brinquedo preferido. Daí veio seu gosto pela literatura. Raulzito vivia trancado no quarto lendo o Livro dos Porquês ou inventando histórias fantasiosas que, transformados em gibis desenhados pelo próprio Raul, eram vendidos ao irmão Plínio.

Eu tinha dois ideais: ser cantor ou ser escritor. Esses dois ideais seguiram comigo paralelamente durante toda minha formação, que são a música e a literatura.

Em 1957, a família Seixas muda-se para uma casa vizinha ao consulado norte-americano. Ali, Raul teve contato com os garotos do consulado, que lhe emprestaram uns discos de Elvis Presley, Little Richard, Chuck Berry...

Eu ouvia os discos de Elvis Presley até estragar os sulcos. O rock era como uma chave que abriria minhas portas que viviam fechadas. O rock era muito mais que uma dança pra mim, era todo um jeito de ser. Eu era o próprio rock. Eu era James Dean, o 'Rebel Without a Cause'. Eu era Elvis Presley quando andava e penteava o topete. Eu era alvo de risos, gracinhas, claro. Eu tinha assumido uma maneira de vestir, falar e agir, que ninguém conhecia. Lá na Bahia eu estava na frente de todos em matéria do que estava acontecendo no mundo, com relação à música. Claro que eu não tinha consciência da mudança social que o rock implicava. Eu achava que os jovens iam dominar o mundo.

A escola foi ficando de lado. Raul preferia ficar na loja Cantinho da Música, curtindo o rock que chegava.

Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que eu aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a 2ª série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola... Minto. Aprendi a odiá-la.


Raul andava de brilhantina no cabelo, camisas coloridas e blusão de couro. Sempre se encontrando com os amigos no Elvis Rock Club, fã-clube fundado por Raulzito em homenagem ao seu maior ídolo.

Eu frequentava o psicólogo do colégio, pois meus pais me achavam esquisito.

A necessidade de fazer rock levou Raul a fundar, em 1962, o grupo Relâmpagos do Rock, ao lado dos irmãos Décio e Thildo Gama. Em 1964, com nova formação, a banda passa a se chamar The Panters. É também o ano da profissionalização definitiva e da descoberta dos Beatles.

Foram os Beatles que me deram a porrada. Foi quando os Beatles chegaram e passaram a cantar as próprias coisas que eu vi, "pôxa, esses caras estão cantando realmente a vida, estão dizendo o que há pelo mundo, o que pensam. Então eu posso fazer a mesma coisa, dizer exatamente o que penso em minhas músicas". Foi quando eu comecei a compor, juntando tudo no meu caderninho.


Ainda no ano de 1964, a banda The Panters entra em estúdio para gravar aquela que viria a ser a primeira gravação oficial: duas músicas para serem lançadas em um compacto pela gravadora Astor. Mas as músicas jamais foram lançadas comercialmente.

Agora chamada de Raulzito e Seus Panteras, a banda compra aparelhagem nova e melhor, tocam em boates e nos shows em que brilhavam astros da Jovem Guarda paulista e carioca. A banda fazia sucesso em todo o estado e seus maiores rivais eram os grupos de bossa nova e samba. De um lado ficava a bossa nova do Teatro Vila Velha, do outro o rock and roll do Cinema Roma, templo do rock em Salvador.

A bossa nova significava ser nacionalista, ser brasileiro, eu me lembro perfeitamente. Gostar de rock era ser reacionário... entreguista, alienado. E eu era o chefe do rock em Salvador... tanto que quando entrei para a faculdade de Direito, eu era superpichado, torto pelo pessoal do diretório e olhado como o idiota do rock, entreguista. Eu não gostava de bossa nova. Tinha ódio de bossa nova. Eu não me ligava na cultura musical brasileira.


Raul, então, conhece a norte-americana Edith Wisner e apaixona-se por ela. O pai da garota, pastor protestante, não aceita o namoro da filha com um roqueiro vagabundo. Pressionado por Edith e pelos pais dela, Raul decide mudar de vida. Largou sua banda e retomou os estudos para ganhar a confiança do sogro. Em pouco tempo presta vestibular para a Faculdade de Direito e passa em um dos primeiros lugares.

Eu queria provar às minhas pessoas, à minha família, como era fácil isso de estudar, passar em exames. Como não tinha importância mínima.

Em 1967 casa-se com Edith. Em pouco tempo retoma a carreira com Os Panteras, a contragosto da família da esposa. Neste mesmo ano é descoberto por Jerry Adriani, estrela da Jovem Guarda, que convidou Os Panteras para ser sua banda de apoio. Então, Raulzito e Os Panteras partem para a Cidade Maravilhosa.

Chegamos ao Rio de Janeiro no final de safra. Não entendemos nada. De um lado os baianos, Gil e Caetano com a Tropicália, misturando tudo. Do outro pessoas como Jerry Adriani, Agnaldo Timóteo... gostei muito das músicas de Caetano e dos Mutantes.


Em 1968 é lançado pela Odeon o LP Raulzito e Os Panteras. Um fiasco comercial.

A gente não sabia como fazer. Tocávamos umas coisas complicadas, minhas letras falavam de agnosticismo, essas coisas.

Diante da situação, Os Panteras viram-se obrigados a se tornarem a banda de apoio de Jerry Adriani. Daí para a dissolução foi um passo. Depois de passar fome na Cidade Maravilhosa, Raul voltou para Salvador desiludido e psicologicamente abalado.

Raul Seixas seguia sua vida como um dito cidadão respeitável, dando algumas aulas de inglês e violão para ganhar a vida. Aprofundava-se cada vez mais em filosofia e psicologia, buscando respostas para suas perguntas. Em 1971, um novo chamado de Jerry Adriani o faz voltar para o Rio de Janeiro, agora para trabalhar como produtor da gravadora CBS. Cumpriu essa função, além de compor para Jerry Adriani, Renato e Seus Blue Caps, Tonnie e Frankie, Trio Ternura, Diana e outros ditos astros da Jovem Guarda.

Os Beatles aprenderam em estúdio e eu também. Aprendi os macetes todos, aprendi a fazer música fácil, que diz direitinho o que a gente quer dizer. Eu já sabia que gostava de palco. Mas foi no Rio, com Os Panteras, que eu desisti mesmo de ser escritor. Vi que os sulcos dos discos levavam muito melhor o que eu queria dizer.

Raul Seixas agora era pai de família. O nascimento de Simone, sua primeira filha, veio completar sua vida segura e confortável. Trabalhando como executivo de uma grande multinacional, morando em um apartamento com sua esposa e filha. O que mais poderia pedir?


No entanto, não era essa a vida que ele queria. Raul tinha muito a dizer ao mundo e o seu desejo de fazer música sempre caminhou ao seu lado. Talvez por isso que, aproveitando seu alto cargo na CBS Discos, produziu o LP Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez, com Sérgio Sampaio, Miriam Batucada e Edy Star, além do próprio Raul.

Neste disco cada um cantava suas músicas em faixas separadas, num trabalho que resumia bem o caos da época. Valeu a pena, apesar de ter vendido muito pouco. Foi também a primeira vez que eu fiz algo para ser consumido e do qual me senti paranoicamente orgulhoso e feliz.


O disco, feito sem o consentimento da gravadora, despertou a ira dos diretores da CBS. Logo desapareceu do mercado e Raul quase acabou desempregado.

No ano de 1972, Raul se interessa por um artigo sobre discos voadores publicado na revista A Pomba e decide conhecer seu autor, Augusto Figueiredo, na verdade um dos pseudônimos de Paulo Coelho. Desse encontro surgiu uma grande amizade.

Por incentivo do amigo Ségio Sampaio, Raul se inscreve no VII Festival Internacional da Canção, em setembro de 1972. A CBS lhe dá o ultimato: Ou opta pela carreira de produtor ou pela carreira de cantor. Raul foi atrás de seu grande sonho. Inscreveu no festival as músicas Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo, defendida por Lena e Os Lobos, e Let Me Sing, Let Me Sing, uma mistura de rock e baião defendida pelo próprio Raul. Ambas foram classificadas.

Até então, eu estava por detrás do disco. Precisava projetar minha música. Combinar o rock de Elvis com o baião, foi a fórmula certa para chamar a atenção. Mas foi apenas o começo.

O sucesso no festival garante a continuidade de sua carreira como cantor e compositor na Philips, onde realiza um sonho. Gravar um LP antológico de clássicos de Rock and Roll, Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock. O disco não levava o nome de Raul na capa. Mais tarde, em 1975, o disco foi reeditado com o nome 20 Anos de Rock, aproveitando a notoriedade de Raul.

Mas a explosão mesmo só viria com o compacto Ouro de Tolo. Uma letra autobiográfica e ao mesmo tempo um tapa na cara da classe média consumista naqueles tempos de Milagre Brasileiro. Estava aberto o caminho para o primeiro LP.

Krig-Ha, Bandolo! (que significa cuidado, aí vem o inimigo!) foi lançado em 1973 e é tido pela crítica como seu melhor trabalho, estando entre os 10 melhores álbuns brasileiros de todos os tempos segundo especialistas. Em algumas músicas de Krig-Ha, Bandolo!, Raul divide parceria com Paulo Coelho, mas os maiores sucessos do álbum são composições apenas de Raul Seixas, comoMetamorfose Ambulante, Mosca na Sopa e Ouro de Tolo.


A ditadura, burra e lenta, demorou a perceber o conteúdo explosivo do disco. Quando se deu conta, era tarde demais. Raul já havia se tornado um cantor consagrado. O Brasil só falava de Raul Seixas, e Raul Seixas só falava de disco voador e outras maluquices. Não foi levado a sério. Raul mudou o discurso, passou a falar da Sociedade Alternativa, onde a principal lei é Faze o que tu queres, pois tudo é da Lei! Raul anunciava em seus shows que era hora de mudar o mundo e distribuía um gibi/manifesto chamado A Fundação Krig-ha.

A Sociedade Alternativa era um movimento de pessoas para consigo mesmas, primeiro que tudo. É o egoísmo, mas o egoísmo no bom sentido. O egoísmo de você saber que é diferente de todo mundo e que todo mundo é diferente de você. É você ter sua própria identidade, fazer o que você quiser. E nada errado. Todo homem tem direito de mover-se pela face do planeta sem usar passaporte. Todo mundo tem direito de pensar o que quiser, todo homem tem direito de ver e de escrever o que ele quiser, porque você é diferente, você é a única coisa que você tem na vida. A sua própria vida é a única coisa que você tem, o resto você não leva nada. É o individualismo. Todo mundo embaixador do seu próprio país, vamos dizer assim.

A ideia da Sociedade Alternativa não agradou ao governo brasileiro. Os militares agiram. O DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) invadiu o apartamento de Raul procurando por provas. Raul Seixas e Paulo Coelho foram pressionados pela polícia política. Assustados, resolvem dar um tempo. Partem para um autoexílio nos Estados Unidos com Edith e Adalgisa, suas respectivas esposas. Na terra do Tio Sam, Raul tem um suposto encontro com John Lennon e Jerry Lee Lewis.


Enquanto isso, no Brasil, o LP Gita que Raul havia deixando pronto é lançado e faz um sucesso estrondoso. Vende 600 mil cópias e ganha Disco de Ouro. O Regime Militar se viu obrigado a trazer de volta o cantor que mais tocava nas rádios.

De volta ao país, Raul lança o clipe da música Gita, um marco na história da televisão em cores. O cantor baiano torna-se um dos mais populares do país. A Rede Globo encomenda a Raul Seixas e Paulo Coelho toda a trilha sonora da novela O Rebu. Raul estava mais forte do que nunca. Queria dominar o Brasil com sua Sociedade Alternativa, lendo em seus shows o pergaminho com os preceitos do Livro da Lei, do ocultista Aleister Crowley, para multidões de todo o Brasil.

Com o crescente sucesso, cresceu também o consumo de álcool e drogas. Raul estava se aprofundando no mundo das seitas secretas. Sua vida pessoal não vai tão bem quanto a profissional. Pelo contrário, o casamento de Raul com Edith chega ao fim e ela volta para os Estados Unidos levando a filha do casal, Simone. Logo Raul está com uma nova parceira, Gloria Vaquer, irmã do guitarrista Jay Vaquer.

Em 1975 Raul Seixas lança aquele que ele mesmo classificou como seu melhor trabalho, o LP Novo Aeon, que traz uma interpretação pessoal de Raul da obra de Aleister Crowley. Fato que desagradou Paulo Coelho, que estava se afastando das seitas esotéricas.

Este álbum é todo em cima do "Livro da Lei", que Aleister Crowley recebeu, ditado por um ser do Novo Aeon. Mas não é... apostólico. São simplesmente coisas que eu descobri e digo, porque tenho esses meios de dizer, sacar. Sou o cientista que faz a granada que o soldado lança pra explodir tudo... Não levei Aleister Crowley tão a sério não. Aliás, eu acho que é isso que ele queria. Tirei coisas dele pra mim, aproveitei.


Apesar de trazer músicas como Tente Outra Vez, Rock do Diabo, A Maçã, Para Nóia e É Fim de Mês, o LP não vendeu o esperado.

Como "Gita" vendeu 600.000 compactos, eles esperavam que "Novo Aeon" faturasse 600.001 e se programaram para isso. Aí vendeu só 40.000 discos, foi a maior decepção.

Em junho de 1976, no Rio, nasce a segunda filha de Raul, Scarlet. No mesmo ano é lançado o álbumHá 10 Mil Anos Atrás, no qual Raul aparece maquiado na capa, como se fosse um sábio ancião. Raul continua vendendo sua imagem de louco. Um sucesso de vendas.

Paulo Coelho não queria mais compor músicas para se dedicar a carreira de escritor. Por isso, pôs um ponto final na parceria com Raul, se afastou de vez das sociedades secretas e outros assuntos do Diabo. Raul seguia o caminho inverso. Não gostou do fim da parceria e culpou a Philips, sua gravadora, pelo ocorrido. Em meio a isso tudo, separa-se de Gloria Vaquer, que vai embora para os Estados Unidos levando Scarlet.

Raul Seixas deixa a Philips e vai para a recém-fundada WEA. Como não conseguia ficar sozinho, Raul começa um romance com Tânia Menna Barreto, que torna-se sua terceira companheira. Em 1977 lança o álbum O Dia Em Que A Terra Parou, título do filme que mais impressionou Raul na infância. O disco mostra os frutos da parceria de Raul Seixas e Claudio Roberto. Raul queria provar que poderia fazer sucesso sem Paulo Coelho, assim como em 1973. No entanto, a crítica não gostou de seu trabalho.

Agora sem barba, Raul ganha o apelido que o marcaria para sempre: Maluco Beleza. Seus shows, porém, não fazem sucesso devido às críticas ao LP. As mudanças em sua vida pessoal e profissional parecem tê-lo abalado e a isso se juntam os problemas de saúde. Viaja com Tânia Menna Barreto ao interior da Bahia para se recuperar da pancreatite que é agravada pelo consumo de bebidas alcoólicas.


Por intermédio da WEA, Paulo Coelho volta a compor com Raul Seixas. Tânia também divide parceria em seu novo álbum, Mata Virgem, lançado em 1978. A má divulgação atrapalhou o LP e a crítica também não ajudou.

Raul se afunda mais nas drogas, no álcool e na depressão. A situação tornou-se insustentável demais para que Tânia continuasse ao seu lado. Após perder Tânia, Raul perde quase metade do pâncreas.

Sem sucesso, sem mulher e sem saúde. Assim estava Raul quando lançou Por Quem Os Sinos Dobram, álbum pouco inspirado feito em parceria com o argentino Oscar Rasmussem. Outro fracasso. Depois disso, Raul rompe com seu antigo amigo da Philips e então presidente da WEA, André Midani, a quem acusa de não divulgar e escolher produtores inadequados para seus discos. Cresce aí sua reputação de artista difícil entre os executivos de gravadoras.


Ao deixar a WEA, leva consigo sua secretária de imprensa, Angela Costa (que se tornaria a famosa Kika Seixas), ex-namorada de Midani. Com o apoio de Kika, Raul tenta sair da lama. Volta a ser contratado pela CBS, dessa vez como cantor. Retoma a parceria com o amigo Claudio Roberto e lança o disco Abre-te Sésamo, com críticas mordazes a política da época. O álbum vende razoavelmente bem, mas menos do que merecia.

Raul Seixas estava de volta a boa forma. Decide morar em São Paulo e, com a ajuda de Jair Rodrigues, consegue alugar uma casa no bairro do Brooklin, zona sul da cidade, onde nasce a terceira e última filha de Raul, Vivian, em 1981. São Paulo o recebe de braços abertos e, em junho de 1981, faz uma temporada de shows no Teatro Pixinguinha com sucesso absoluto. Nessa época é procurado pelo jovem Sylvio Passos, que o comunica da existência do Raul Rock Club. Raul fica surpreso e participa daquele que ele mesmo chamaria de Raul Seixas Oficial Fã-Clube.


Ainda em 1981, rescinde o contrato com a CBS por pedirem que Raul dedique seu próximo álbum a Lady Diana, pois era o assunto do momento.

Sem gravadora, mas com um público enorme e fiel, Raul apresenta-se para mais de 180 mil pessoas, em 13 de fevereiro de 1982 no Festival Música na Praia, em Santos. Mas Raul andava triste e insatisfeito e mergulhava cada vez mais na bebida, o que leva ao cancelamento de shows e internações devido a crises de pancreatite. Em 1982, apresentou-se tão bêbado em Caieras, interior de São Paulo, que o público não acreditou que ele fosse o próprio Raul Seixas. Foi chamado de impostor e preso pelo delegado da cidade.

Deprimido, com problemas de saúde e ainda sem gravadora, Raul, juntamente com Kika, desenvolve o projeto de uma ópera-rock chamada Nuit e saem de porta em porta. Vão em todas as gravadoras, mas nada acontece. Chegam ao cúmulo de ouvir de um certo diretor artístico: Já estou vacinado contra Raul Seixas.

Magoado, Raul volta para o Rio de Janeiro e fica por lá alguns meses em um apartamento em Copacabana. Procura Paulo Coelho, dono da editona Sigma, para publicar o livro As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor. Raul estava esquecido pela mídia e Paulo deu pouca importância para seu livro.

Venho engolindo meus sentimentos, minha arte, minhas emoções. Tem sido assustador! Estou profundamente magoado por não ouvir minhas músicas no rádio, nem ser chamado pra programas de televisão. Eles me esqueceram.


De São Paulo veio o chamado. Era João Lara Mesquita, jovem diretor do Estúdio Eldorado e fã incondicional de Raul, que resolveu realizar um velho sonho e convidou seu ídolo para gravar um LP. Raul volta pra São Paulo e, em abril de 1983 lança o álbum Raul Seixas. O disco traz uma faixa gravada ao vivo durante um show que Raul fez na Sociedade Esportiva Palmeiras.

Coloquei o nome do disco apenas de "Raul Seixas" porque quase todos os meus trabalhos são feitos dentro de um ponto de vista filosófico, algo como se fosse uma faixa única, com todas as faixas concebidas dentro de um certo prisma. Esta já é uma coleção de momentos diversos que não fogem ao meu estilo, mas também não fecham uma concepção filosófica. Assim, pensei que neste disco não tinha nada para guruzar.

Também em 1983, Raul participa do musical infantil da Rede Globo Plunct-Plact-Zuuum com a música O Carimbador Maluco. Apesar de ser criticado e acusado de se vender ao Sistema, os fãs perceberam que a música levava uma mensagem anarquista às crianças. O sucesso da música, que depois foi incluída no LP, deu a Raul seu segundo Disco de Ouro. Raul Seixas estava de volta. Mais uma vez era sucesso em todo o Brasil.

Com o sucesso do disco e do livro lançados em 1983, Raul decide realizar um velho sonho: gravar um disco com músicas somente em inglês. Era o famoso Opus 666. Raul e Kika vão aos Estados Unidos para acompanhar de perto o que estava acontecendo musicalmente por lá. Raul aproveita para gravar a primeira metade de seu álbum. A outra metade, infelizmente, jamais seria gravada.

De volta ao Brasil e com muitas ideias, Raul assina contrato com a gravadora Som Livre e lança, em 1984, o LP Metrô Linha 743.

A música é toda preto e branco. Tudo madeira, vozes, só o baixo e o juno são eletrônicos. Há anos sonhava em fazer um disco assim. O colorido aprisiona a imaginação. O preto e branco é mais forte e livre porque dá asas a cada um de projetar a sua imaginação, de criar o que você sente sem se prender ao óbvio das cores impostas pelo colorido do mundo.

O álbum traz críticas aos militares, mas é pouco inspirado (traz duas regravações). Pouco antes do lançamento de Metrô Linha 743, o Estúdio Eldorado lançou o LP Raul Seixas Ao Vivo - Único e Exclusivo resultado do show que Raul Seixas fez na Sociedade Esportiva Palmeiras, em 1983, contando a história do rock através de músicas.

A Eldorado me atravessou, colocou nas lojas esse disco ao vivo exatamente quando estava chegando o "Metrô Linha 743". Acabei fazendo concorrência comigo mesmo.


Raul também não se dá bem na Som Livre. Para piorar, seu penúltimo casamento se rompe. Sua nova companheira é Lena Coutinho. A saúde de Raul não anda boa. Mais uma vez ele volta a Salvador, como em 1978, para tentar se recuperar de sua pancreatite.

Em São Paulo, junto com Lena, Raul procura uma nova gravadora, mas as portas do mundo artístico parecem estar fechadas para o roqueiro. Enquanto isso, milhares de fãs e amigos de Raul permanecem na expectativa de novidades. Em São Paulo, no ano de 1985, o Raul Rock Club lança o álbum Let Me Sing My Rock And Roll, o primeiro e talvez único disco produzido e distribuído independentemente por um fã-clube brasileiro.

Em 1986, Raul e Lena continuam à procura de uma gravadora e, com a ajuda de Sylvio Passos, Raul consegue assinar contrato com a gravadora Copacabana, onde grava seu próximo álbum. Porém os problemas de saúde atrapalhavam as sessões de estúdio e o LP, que todos esperavam para 1986, acaba sendo lançado só no início de 1987. O disco traz como título o grito de guerra do Rock and Roll: Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!.

Eu fiz esse disco pros roqueiros ouvirem, para eles não deixarem o Rock and Roll morrer...


O disco é executado de norte a sul do país, e mais uma vez Raul é notícia, ocupando lugar de destaque nas principais mídias do país. Sua música está na boca do povo. Seu novo disco faz críticas a corrupção e a política, fala da violência e faz uma reflexão da própria carreira. A música Cowboy Fora-da-Lei estoura nas paradas de sucesso e é incluída na trilha sonora da novela das 7 da Rede Globo. O sucesso da música dá a Raul seu terceiro Disco de Ouro. Apesar de todo o sucesso, Raul continua recluso. Sumido dos palcos.


A convite do fã e amigo Marcelo Nova, então vocalista da banda Camisa de Vênus, Raul participa da gravação do álbum que o grupo preparava para lançar, dividindo vocais e parceria com Marcelo na música Muita Estrela, Pouca Constelação, onde referem-se ao cenário pop brasileiro de maneira debochada.

No ano de 1988, mostrando que ainda está vivo, Raul lança o LP A Pedra do Gênesis. O disco não faz o sucesso esperado. Raul separa-se de Lena e afunda-se na bebida e na depressão. É então que Marcelo Nova, para tirá-lo dessa situação, convida-o para viajar para Salvador, onde iria se apresentar. Raul que estava afastado dos palcos desde 1985, aceita o convite e voa com o amigo para Salvador e ali iniciam juntos uma série de 50 shows pelos quatro cantos do país. A aventura acabou resultando no LP A Panela do Diabo, que deu o quarto Disco de Ouro da carreira de Raul Seixas.


Era uma manhã de sol do dia 21 de agosto de 1989, segunda-feira, nove horas. Dalva Borges da Silva, empregada de Raul, chega ao apartamento n° 1003 do Edifício Aliança, zona central de São Paulo, e encontra Raul Seixas morto sobre a cama. Dalva imediatamente comunica o médico e a família de Raul. A notícia se espalha e logo as emissoras de rádio e TV divulgam o fato e milhares de fãs, amigos e jornalistas dirigem-se ao prédio onde Raulzito residia. Raul Seixas havia falecido duas horas antes da chegada de Dalva ao apartamento, de parada cardíaca causada pela pancreatite de que sofria há mais de uma década. O corpo é levado para o Palácio das Convenções do Anhembi e dali seguiu para Salvador, onde foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade.

Hoje fala-se muito de Raul Seixas. A grandeza de sua obra começa a receber a atenção que sempre mereceu. O número de fãs aumenta a cada dia e a obra de Raul Seixas, cada vez mais, parece ser eterna. Pois suas músicas sempre serão atuais, por mais que o tempo passe.


Fonte:Memorial Raul Seixas

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Sustentabilidade e seus tipos .


Sustentabilidade nada mais é que a capacidade de sustentar uma ou más condições,na atualidade está conceituado,acabou-se,tornando-se. Como um principio de vida.
Atualizado para as gerações futuras,e no mundo que vivemos existe vários tipos,como,o caso da questão social,que em dias de hoje,o ser humano não respeita mais a natureza ,como vemos vários desmatamentos,áreas florestais sendo desmatadas para a criação de condomínios de luxo,também temos a questão energética.
Pois sem a energia,a economia não se desenvolve ,sem economia a população não desenvolve,se a população não se desenvolver,o pais também não se desenvolve,ou seja sem a questão energética não há sustentabilidade. Sem falar a questão Ambiental pois,sem ela também não haverá sustentabilidade,pois com o Meio Ambiente se acabando , o ser humano terá pouco tempo de vida ,e também a e economia não se desenvolvera.

A sustentabilidade tem sua característica que é há dependência de um processo ou de um sistema que sem ele não haverá permanência.

Ou seja o texto que acabamos de ler,explica que todos nós precisamos de sustentabilidade,que sem ela nosso tempo de vida terá muito pouco tempo, e com o pouco tempo de vida não procriaremos e com isso será o fim da humanidade.

Por Vinicius Macedo

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Confira notas de redação do Concurso do Magistério


Foram corrigidas cerca de 9 mil redações e revisão é até dia 9

Os candidatos do concurso do Magistério já podem conferir o resultado oficial das provas de redação que foi aplicada no último domingo, 1º de abril no site.

Foram corrigidas cerca de 9 mil redações, que passaram por conferência detalhada e serão disponibilizadas no site por meio de scanner. Com a modificação de data e retificação do edital, o período para pedido de revisão da nota da redação ficou entre 8 e 9 de maio.

No dia 18 de maio haverá a divulgação da resposta aos pedidos de revisão das notas de redação e das notas finais. Também será feita a convocação para entrega dos títulos, exceto para o cargo professor de Educação Básica que atuará na Educação Especial, e a convocação para prova prática para o cargo professor de Educação Básica para atuar na Educação Especial.

O concurso teve mais de 32 mil candidatos inscritos para 1,7 mil vagas de professor da Rede Estadual de Ensino. Apenas 1.382 candidatos não realizaram as provas objetivas.

Fonte:InfoNet

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